Vão a Fátima os fracos, doentes
De um espírito explorado pela igreja...
Rastejam, esfolam-se e espojam-se na fé !
Negócio conveniente, aos crentes
De um prelado que se bafeja,
À custa dos sacrifícios, escusados até !
Deus, não é bancário nem agiota,
Nem tão pouco desculpa um motivo !
E medram os padres, bispos e trupe afim
Com ladainhas e orações como incentivo,
Aos débeis, na esperança remota
De um milagre servido com frenesim...
Em Cristo, por Cristo, o salvador...!
O filho do carpinteiro, na dúvida de o ser
E por bem-fazer, crucificado...!
Unguento beatificado, para qualquer dor,
Que, no conto escrito, bíblico, faz padecer
Um triste mortal, como ele, desenganado !
Joantago
Tuesday, October 6, 2009
Eclesia versus Rosa.
Que mistério estranho, de Madalena,
Divulgado, curiosamente, por Leonardo…
O culto do feminino, por um priorado…
E, o casamento de Jesus, alma terrena,
Tão mortal, como os demais profetas.
Pasmo perante uma igreja unilateral,
Com dogmas e processos pouco ortodoxos,
Levou a que os inquisidores, tomassem por bestas,
Aqueles que não fossem seus seguidores,
Porque, contra os seus princípios, era tudo mal!
Segredos, dinheiro, poder e sabedoria
Eram privilégios de um obsoleto clero,
Que manipulou através de gerações
Os crentes do céu e do inferno, do desespero,
Para se redimirem em constantes orações.
Os padres amedrontam com o diabo
De uma doutrina teologicamente conveniente…
Pintam o mafarrico com cornos e com rabo,
Para falarem de um paraíso, que agradaria alcançar,
um moribundo desiludido e doente.
Basta de pedir sacrifícios e sofrimento,
Porque a dádiva da vida é instantânea;
É oportunidade de obter felicidade…
Esvaziar, simplesmente, o meu sentimento
É perder ostensivamente a liberdade.
JOantago
Divulgado, curiosamente, por Leonardo…
O culto do feminino, por um priorado…
E, o casamento de Jesus, alma terrena,
Tão mortal, como os demais profetas.
Pasmo perante uma igreja unilateral,
Com dogmas e processos pouco ortodoxos,
Levou a que os inquisidores, tomassem por bestas,
Aqueles que não fossem seus seguidores,
Porque, contra os seus princípios, era tudo mal!
Segredos, dinheiro, poder e sabedoria
Eram privilégios de um obsoleto clero,
Que manipulou através de gerações
Os crentes do céu e do inferno, do desespero,
Para se redimirem em constantes orações.
Os padres amedrontam com o diabo
De uma doutrina teologicamente conveniente…
Pintam o mafarrico com cornos e com rabo,
Para falarem de um paraíso, que agradaria alcançar,
um moribundo desiludido e doente.
Basta de pedir sacrifícios e sofrimento,
Porque a dádiva da vida é instantânea;
É oportunidade de obter felicidade…
Esvaziar, simplesmente, o meu sentimento
É perder ostensivamente a liberdade.
JOantago
Dei et Demo.
As folhas secas, tombam desordenadamente,
Despindo as árvores, assim, lentamente…
O verde vai rareando e o tempo passando
Nostálgico, vagaroso e indiferente…
Na minha idade, os anos, vão-se adiando
E os meus hábitos, esses, vão-se alterando.
O hoje, torna-se logo o ontem, acabado…
O que vivi, repousa nos sonhos e pensamentos
De um jovem, curioso, muito impressionado.
A minha dúvida é, se somos todos isentos
De um conhecimento, para além do ressuscitado,
Porque ignoro os mais estranhos acontecimentos!
Falam-me de testemunhos históricos,
Religiosos, lendas, tradições e fantasia…!
Mas, se eu não me identificasse com aspectos lógicos,
Era um fraco, de imaginação em demasia,
Que me meteriam medo, os sinais utópicos
De um deus colérico, que milagres fazia!
Se tivesse o poder de mudar a natureza,
Às beatas, beatos e todos os hipócritas,
Fá-los-ia rastejar sob a sua falsidade
E depois de encontrar uma vela acesa,
Incendiava-lhes a alma, de parasitas,
Num mundo onde se acham espiritualidade.
Nem a propósito… passa neste instante
O diabo de uma freira, com o seu ar angélico,
Metido num visual puro, mas só aparente;
Ainda bem que a vejo de costas, felizmente!
Senão, lá se vai o meu pensar céptico,
Que ao menos é autêntico e constante.
Quanta sujidade esconde uma batina?
Já, Junqueiro, na “Velhice do Padre Eterno”,
Contou sobre o melro que perdeu as crias…
Se este tipo de pastores, não arder no inferno,
Observá-los, como castigo, todos os dias,
Não haverá mortal razão que se defina!
Sol na serra, chuva no Céu…
O dia cinzento, com nuvens dispersas
Lembra-me a minha disposição,
Em alturas que não quero conversas,
Nem ver ninguém, num espaço meu;
Só me quero a mim, no coração.
Só quero estar só, apenas eu
Comigo próprio, meu melhor amigo.
Confio na minha consciência,
Porque se alguém, algo perdeu,
Fui eu, penalizado por um castigo,
Quando a solidão me foi prudência.
Não quero que me confundam,
Quando o silêncio me chamar;
Não quero que me subestimem,
Nem que a correr, me acudam,
Quando os meus sonhos terminem.
A minha angústia, há de terminar.
Joantago
Despindo as árvores, assim, lentamente…
O verde vai rareando e o tempo passando
Nostálgico, vagaroso e indiferente…
Na minha idade, os anos, vão-se adiando
E os meus hábitos, esses, vão-se alterando.
O hoje, torna-se logo o ontem, acabado…
O que vivi, repousa nos sonhos e pensamentos
De um jovem, curioso, muito impressionado.
A minha dúvida é, se somos todos isentos
De um conhecimento, para além do ressuscitado,
Porque ignoro os mais estranhos acontecimentos!
Falam-me de testemunhos históricos,
Religiosos, lendas, tradições e fantasia…!
Mas, se eu não me identificasse com aspectos lógicos,
Era um fraco, de imaginação em demasia,
Que me meteriam medo, os sinais utópicos
De um deus colérico, que milagres fazia!
Se tivesse o poder de mudar a natureza,
Às beatas, beatos e todos os hipócritas,
Fá-los-ia rastejar sob a sua falsidade
E depois de encontrar uma vela acesa,
Incendiava-lhes a alma, de parasitas,
Num mundo onde se acham espiritualidade.
Nem a propósito… passa neste instante
O diabo de uma freira, com o seu ar angélico,
Metido num visual puro, mas só aparente;
Ainda bem que a vejo de costas, felizmente!
Senão, lá se vai o meu pensar céptico,
Que ao menos é autêntico e constante.
Quanta sujidade esconde uma batina?
Já, Junqueiro, na “Velhice do Padre Eterno”,
Contou sobre o melro que perdeu as crias…
Se este tipo de pastores, não arder no inferno,
Observá-los, como castigo, todos os dias,
Não haverá mortal razão que se defina!
Sol na serra, chuva no Céu…
O dia cinzento, com nuvens dispersas
Lembra-me a minha disposição,
Em alturas que não quero conversas,
Nem ver ninguém, num espaço meu;
Só me quero a mim, no coração.
Só quero estar só, apenas eu
Comigo próprio, meu melhor amigo.
Confio na minha consciência,
Porque se alguém, algo perdeu,
Fui eu, penalizado por um castigo,
Quando a solidão me foi prudência.
Não quero que me confundam,
Quando o silêncio me chamar;
Não quero que me subestimem,
Nem que a correr, me acudam,
Quando os meus sonhos terminem.
A minha angústia, há de terminar.
Joantago
O Risco do Negócio da Fé.
Os crentes, purgam as penas
No medo da contabilidade, estar errada,
Com um saldo de pecados negativo
E o prelado, agradece o pecúlio.
As esmolas, são paliativos das vidas terrenas!
Em Roma o Vaticano reza
Para que os contribuintes não vacilem
E se uma alma, mais danada,
Carece do habitual substantivo,
Apaga-se a chama do conluio.
Os representantes do clero
São contra os preservativos,
A eutanásia e o aborto;
Não lhes agrada o modo austero
Como os seus seguidores são activos…
É o problema de quem nasce torto,
Avesso à oportunidade e conveniência,
Em que a religiosidade faz penitência,
Com muitas orações e contrições,
Pois há que chegar aos corações.
Vem, então, o medo de morrer
Sem as tais contas saldadas…
As faltas de fé, serão penalizadas
E o que o maior pecador, não há de querer,
Será porem-lhe em causa a existência!
Joantago
No medo da contabilidade, estar errada,
Com um saldo de pecados negativo
E o prelado, agradece o pecúlio.
As esmolas, são paliativos das vidas terrenas!
Em Roma o Vaticano reza
Para que os contribuintes não vacilem
E se uma alma, mais danada,
Carece do habitual substantivo,
Apaga-se a chama do conluio.
Os representantes do clero
São contra os preservativos,
A eutanásia e o aborto;
Não lhes agrada o modo austero
Como os seus seguidores são activos…
É o problema de quem nasce torto,
Avesso à oportunidade e conveniência,
Em que a religiosidade faz penitência,
Com muitas orações e contrições,
Pois há que chegar aos corações.
Vem, então, o medo de morrer
Sem as tais contas saldadas…
As faltas de fé, serão penalizadas
E o que o maior pecador, não há de querer,
Será porem-lhe em causa a existência!
Joantago
Misteriosamente
É natural o homem questionar
Sobre, para onde vai o imaterial
E só fica a saudade do físico!?
Mas, a questão é, e o resto?!
Ficam fotografias, num móvel modesto
E as lembranças que não irão terminar…
Mas, o que acontece ao essencial,
Às qualidades, aos defeitos de cada um?!
Parece ser algo verdadeiramente mágico,
Sem argumentos, não há nenhum
Que possa explicar racionalmente…
Permanece um mistério para a ciência
E igualmente, no esforço de um crente,
Muito aquém da nossa inteligência!
Joantago
Sobre, para onde vai o imaterial
E só fica a saudade do físico!?
Mas, a questão é, e o resto?!
Ficam fotografias, num móvel modesto
E as lembranças que não irão terminar…
Mas, o que acontece ao essencial,
Às qualidades, aos defeitos de cada um?!
Parece ser algo verdadeiramente mágico,
Sem argumentos, não há nenhum
Que possa explicar racionalmente…
Permanece um mistério para a ciência
E igualmente, no esforço de um crente,
Muito aquém da nossa inteligência!
Joantago
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