Acerca de divindades, conheço teorias
Muito diversificadas que tem a ver
Com a fé individual, ou a falta dela.
Acredita-se num Deus infinitamente
bom,
Quando a fase da vida é feliz,
agradável…
E num deus “distraído”, ausente
Assim que a doença, sem melhorias,
Faz dele um agente castigador,
implacável!
Existem deuses naturais, sempre que
se sente
Um “milagre” após uma promessa e
remover
Um mal para não resultar em mazela.
Deuses gregos, cria-se que tinham o
dom
De apaziguar os ânimos e os azares
Que aconteciam nas contendas de terra
e mares,
Consoante os resultados bélicos e
amorosos.
Os deuses romanos foram recurso
implícito,
Para a construção de um Império
reconhecido;
Roma foi história, foi memória e os
estudiosos
Mostram sinais divinos, mesmo sendo
um mito,
De obras que os crentes efectuaram,
com ciência,
Filosofia, arte e mais que tivessem
produzido.
No meu Deuísmo, confundo-me na
consciência.
Eis que a divindade acontece na mente
humana,
Como complemento da alternativa
profana.