A Paz e a Reflexão, no Silêncio.

A Paz e a Reflexão, no Silêncio.
Meditação Out Door.

Tuesday, August 16, 2011

Melgas Humanas!


Hoje, vinham trazer-me a religião à porta;
Estes tartufos hipócritas, pregadores
Da palavra de um senhor qualquer,
Resultam, para mim, em tais impostores

Que eu, qual pecador, pouco pedinte,
Apenas quero (se ma concederem) paz,
Um pouco de paz; é o que me importa!
Mas, por azar, depois vem um seguinte,

Com a mesma carga de estupidêz, que traz,
Conseguem a minha irritação solene,
Numa rotina escusada e perene...

Não, já não consigo, não sou capaz
De aturar a pequenez destas mentes,
Interessadas na vida alheia, até onde der!

Joantago

Necessidade Absoluta.

As flores que vieram da igreja
Estão murchas, vão para o lixo, não prestam!
Conta a intenção e que assim seja
Nos hábitos enraizados, que se sustentam

Com orações decoradas e proferidas
Sem a percepção do seu próprio significado;
Apenas o cumprimento desejado
Dum contexto de palavras desenxabidas...

Sempre, o ser humano, na conquista,
Que passa pela obtenção do seu sustento,
Neste caso espiritual, sem que desista,

Até ao seu derradeiro momento.
Melhor, a incógnita do resultado da oração,
Para que o desconhecido arranje solução!

Joantago

Tuesday, April 5, 2011

Trâmites da Fé.

Louvai o Senhor, vós, crentes!
Bendizei o que vos oferecem
Gratuitamente, sem contrapartidas!
Não esperem graças que carecem

De fundamento, algumas fingidas!
O último mandamento, o mais importante,
Não está registado no Livro Sagrado!
Os que, da fé, se sentem doentes

Anseiam um milagre que garante
A longevidade de todo o ser desesperado!
Ninguém quer o inferno dourado!

Os templos, abarrotados, proliferam
De almas, orando pelas aflições,
Mais ainda, que as suas próprias acções!

Joantago